O autônomo João Ramos, de 50 anos, passou por vários procedimentos cirúrgicos na perna esquerda, desde um acidente em que se envolveu no final de dezembro do ano passado e está sendo acompanhado no Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), na Região Metropolitana de Belém. “Estava muito escuro quando vinha na estrada e um carro me bateu, próximo à estrada de Mosqueiro. Caí da moto em que pilotava. De lá para cá, já fiz três cirurgias e vários atendimentos médicos”, comentou.
Só no primeiro semestre de 2024, o hospital realizou 67.517 serviços em prol da população paraense. Referência em trauma ortopedia do Governo do Pará, os atendimentos atendem aos exames, consultas, cirurgias e sessões de fisioterapia.
João também passou pelas consultas e para ele, a experiência foi positiva. “Logo após a primeira internação, marcaram o meu retorno no ambulatório do hospital. Fui ao ortopedista maravilhoso e que me deu uma grande esperança de recuperação. Quase não esperei e também não tive de chegar pela madrugada para aguardar na fila. Tudo de primeira. O Galileu é, sem dúvida, uma referência em atendimento”, parabenizou.
De janeiro a junho deste ano, o HPEG realizou 9.855 consultas, nas especialidades de ortopedia, urologia, vascular, neurologia, nefrologia, nutrologia, cirurgia plástica, além de odontologia, enfermagem e terapeuta ocupacional.
Cirurgia
Nesse mesmo período, o Galileu teve um saldo de 3.578 procedimentos e cirurgias. E quem passou por elas foi o pedreiro Daniel Rodrigues, de 33 anos. Ele também sofreu um acidente de motocicleta e teve sua perna fraturada. “Mais de sete dias internado, e tudo tem ocorrido dentro do previsto. A equipe é bem preparada e traz segurança ao paciente. Isso é o mais importante quando a gente vai para o centro cirúrgico”, observou.
O hospital oferece cirurgias e procedimentos operatórios nas especialidades médicas: urologia, vascular, cirurgias reparadoras, programa de cirurgia de traquéia, além de ortopedia e alongamento ósseo. O Galileu é referência no Programa de Cirurgia de Traqueia. As cirurgias recuperam a qualidade de vida de quem, por alguma intercorrência na traqueia, enfrenta problemas de falta de ar, cansaço excessivo, fraqueza muscular, dificuldades na fala e na deglutição de alimentos.
A unidade dispõe ainda de exames de imagem e laboratoriais. Nos últimos seis meses, foram feitos 38.955 serviços de diagnóstico. Com, por exemplo, a oferta de raio-x, ultrassonografia, ressonância magnética, ecocardiograma, eletrocardiograma, tomografia computadorizada e hemoterapia.
Por ser referência em tratamento de trauma, a fisioterapia na unidade é essencial para a reabilitação dos pacientes. Há dois anos, Silvano da Silva Rocha, de 39, mudou sua rotina e precisou passar por diversos procedimentos cirúrgicos para tratar de uma fratura na perna direita. O vigilante se envolveu em um acidente de moto em abril de 2022. Atualmente em tratamento de osteomielite de tíbia, ele faz sessões de fisioterapia na unidade, onde está internado há quase dois meses. “E um alívio nas dores e a esperança de uma recuperação”, disse. Este ano, foram contabilizadas 15.119 sessões.
Perfil – A unidade, localizada na Avenida Mário Covas, na Grande Belém, é administrada pelo Instituto Social e Ambiental da Amazônia (Issaa), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). “Os números significativos são resultados de um trabalho desempenhado por muitas mãos, envolvendo a equipe médica e a equipe multiprofissional, além dos trabalhos realizados pelos setores administrativos da unidade. Somos um Hospital que realiza intervenções por meio de encaminhamento da Rede Estadual de Saúde e atua como retaguarda de vítimas de traumas. Além dos médicos, temos fisioterapeutas, assistentes sociais, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas e demais profissionais de saúde capacitados em devolver, a médio e longo prazo, à sociedade pacientes com a sua saúde restabelecida”, frisou Liliam Gomes, diretora do HPGE.
Fonte: Agência Pará
Foto: Divulgação
Comentários