Se você tem interesse por OVNIs, fenômenos ufológicos e afins, com certeza já ouviu falar em Colares, uma pequena cidade no nordeste do estado do Pará. O município ganhou fama na década de 1970 devido aos misteriosos fenômenos ufológicos que ocorreram na região, a que os moradores chamaram de Chupa-Chupa. A situação deu origem a uma investigação oficial da Aeronáutica batizada de Operação Prato, que buscava documentar o que seriam as luzes misteriosas que atacavam os moradores, inclusive sugando o sangue das vítimas.

De lá pra cá, as luzes deixaram de incomodar a população local e os resultados da Operação Prato até hoje são debatidas sem que se chegue a uma conclusão oficial do que realmente aconteceu. Fato é que os moradores de Colares passaram a trabalhar a fama da cidade, que virou um destino do turismo ufológico, aquele que atrai visitantes em busca de contato com seres extraterrestres, conversar com as vítimas vampirizadas pelas luzes e tentar descobrir algo mais sobre os OVNI’s.

Colares, portanto, é um destino turístico popular, conhecido por suas belas praias e igarapés, que atraem visitantes em busca de tranquilidade e aventura, além de simpáticas esculturas de homenzinhos verdes, que passam longe de chupar o sangue dos turistas, mas rendem fotos super instagramáveis para causar nas redes sociais.

 

Nesta reportagem, o Na Estrada compartilha essa experiência pelo município, explorando suas histórias de OVNIs e suas deslumbrantes paisagens naturais. O internacionalista Rodrigo Lopes, estudante de Gestão de Turismo e autor do blog Amazônida Pelo Mundo (@amazonidapelomundo), é um dos que visitou o local e conta suas impressões.

“Ao chegar em Colares, fui recebido por um ambiente tranquilo e acolhedor. As ruas pacatas e a hospitalidade dos moradores me fizeram sentir imediatamente à vontade. A história da cidade com os fenômenos ufológicos é evidente, com várias referências e histórias contadas pelos habitantes locais, e sobretudo, pelas famosas representações de extraterrestres espalhadas pela cidade, o que hoje torna o passeio muito mais divertido e engraçado”, cita.

Rodrigo destaca ainda que a biodiversidade de Colares é impressionante. “Durante minhas caminhadas, avistei várias espécies de aves e plantas típicas da região amazônica. A cidade é um paraíso para os amantes da natureza e oferece inúmeras oportunidades para a observação e sobretudo conexão com a natureza. Não à toa, o lugar recebe visitação para vigílias ufológicas, uma vez que o lugar ainda carrega um ar de misticismo e mistério”.

O blogueiro conta também sobre as belezas dos balneários, como a Praia do Humaitá, de impressionar até mesmo seres de outros planetas. “Localizada há poucos metros do centro da cidade, a Praia do Humaitá é parada obrigatória para quem está de passagem por Colares. Pitoresca e tranquila, é ideal para relaxar diante da beleza com as quais as praias paraenses contemplam seus visitantes”, garante.

 

Outro lugar imperdível para E.Ts e humanos é a Praia do Machadinho. “É uma das mais populares em Colares. Com suas águas calmas, é o lugar perfeito para relaxar e apreciar a paisagem. Apesar de não contar com opções de restaurantes ou pousadas, é possível passar um dia maravilhoso nadando e tomando sol, aproveitando a tranquilidade do lugar”, assegura.

O Igarapé do Tubinho também merece ser incluído no passeio. Localizado no centro de Colares, às margens da estrada que dá acesso à Praia do Machadinho, o igarapé é um convite a se refrescar com a água gelada no calor do nosso verão. “Nos fins de semana o movimento aumenta”, avisa Rodrigo Lopes, que afirma não ter se decepcionado ao escolher o município para passar merecidos dias de descanso.

“Minha primeira visita a Colares foi uma experiência muito desejada. Desde os mistérios dos fenômenos ufológicos até as praias, Colares oferece uma mistura única de história e beleza natural. Convido todos a explorarem esta pitoresca cidade e a descobrirem seus muitos encantos”, destaca.

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COMO IR

Para chegar a Colares, partindo de Belém, a viagem de carro dura cerca de duas horas, seguindo pela BR-316 e depois pela PA-140 até chegar à PA-238. O percurso é marcado por belas paisagens amazônicas e com muita tranquilidade em todo o trajeto, o qual antes de chegar em Colares, é realizado por uma pequena travessia por balsa.

CURIOSIDADE

Na década de 1970, Colares foi palco de uma série de avistamentos de OVNIs e relatos de ataques a moradores locais, conhecidos como “chupa-chupa”. Esses eventos atraíram a atenção da mídia e de pesquisadores do mundo todo, incluindo a Força Aérea Brasileira, que conduziu a Operação Prato para investigar os fenômenos.

A melhor época para visitar Colares é agora, durante o verão amazônico (de julho a dezembro), quando as chuvas são menos frequentes.

 

 

  • – Pousada Guarujá: R. do Rosário, 601-727- Telefone: (91) 98292-5369
  • – Pousada Dadinda: R. São João, 398- Telefone: (91) 98154-3846
  • – Pousada Refúgio: Bacuri- Telefone: (91) 98272-8016

 

Fonte: DOL
Foto: Luiz Octávio Lucas