Ações que serão desenvolvidas pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), para proteger o território paraense da Monilíase, doença provocada por um fungo que ataca o cacau e o cupuaçu, foram debatidas em reunião realizada na sede da Agência, em Belém.
Participaram do encontro o coordenador-geral de Proteção de Plantas do Mapa, Ricardo Hilman; a diretora do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do Ministério, Edilene Cambraia; representantes da Superintendência Federal de Agricultura no Pará (SFA/ PA); diretores da Adepará e equipes técnicas envolvidas no programa do cacau.
Foi apresentado o Plano Estadual de Emergência, Supressão e Erradicação para a Monilíase, e alinhada a cooperação institucional, para que Adepará, Mapa e a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) possam agir conjuntamente nas ações de inspeção relacionadas à Monilíase, estabelecendo os protocolos de identificação e contenção.
O diretor-geral da Adepará, Jamir Macedo, ressaltou a importância do trabalho conjunto, que fortalece as ações de defesa vegetal voltadas à cacauicultura no território paraense, e garante a sanidade vegetal das amêndoas de cacau produzidas no Pará, que ocupa a liderança no cultivo do fruto no Brasil.
Atenção redobrada – “Nós discutimos as ações que serão executadas em parceria com o Ministério da Agricultura no combate à Monilíase, praga que atinge os frutos do cacau, e que já está presente no Amazonas. Como nós somos o maior produtor de cacau nacional, e esta é uma cadeia extremamente importante e relevante para o nosso Estado, nós redobramos a atenção e estamos com o nosso foco direcionado a essas ações, para evitar que esta praga entre no Estado. No caso de ingressar em nosso território, que nós possamos atuar de maneira rápida, evitando o prejuízo para a cacauicultura”, informou Jamir Macedo.
Na reunião, o Ministério da Agricultura pediu apoio ao Governo do Pará, com a cessão de técnicos e veículos, para auxiliar nas ações de combate à Monilíase no Estado do Amazonas. “Nós nos colocamos inteiramente à disposição. Vamos montar um grupo técnico para dar esse apoio. A Adepará possui mais de 20 servidores treinados no Peru, especializados no combate, controle e identificação da Monilíase. E nós temos também mais de 20 classificadores de amêndoas de cacau, que estão habilitados para dar esse suporte às ações integradas”, enfatizou o diretor-geral da Adepará.
Fonte: Agência Pará
Foto: Divulgação
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