Segundo Moraes, estão sendo mobilizadas as mais altas capacidades técnicas do país sobre o tema em seus múltiplos aspectos. Ele destaca ainda que momento também é fundamental para apresentar à sociedade brasileira o conhecimento científico sobre a pauta climática, mostrando que ciência e tecnologia são fundamentais para a construção de um futuro mais sustentável.
“Temos que aprofundar o diálogo com os tomadores de decisão para que eles compreendam o quanto a ciência é robusta e ferramenta essencial para fazer projeções em qualquer ação para os próximos anos”, afirmou.
Para o secretário, a realização da Conferência Nacional de Mudanças Climáticas dá a dimensão de como a pauta é considerada estratégica e prioritária para o governo federal. Ele destaca a retomada do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM), no qual a Rede Clima foi incluída como membro permanente, e os trabalhos para a elaboração do novo Plano Clima, que será apresentado em 2025.
“Serão debatidos o financiamento de ciência em mudanças climáticas, as alternativas que existem hoje para mitigarmos os impactos, ou seja, ações de adaptação. Temos que ter agenda de transição energética e descarbonização”, afirmou Moraes antecipando alguns dos assuntos debatidos.
“Este evento reforça nossa capacidade de trabalhar em conjunto, de negociar e de desenvolvermos uma agenda a partir das contribuições dos principais especialistas envolvidos na agenda climática”, finaliza Osvaldo Moraes.
A Conferência Nacional de Mudanças Climáticas acontece de 18 a 20 de junho, no auditório do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em Brasília.
O evento é gratuito e aberto a todos os interessados. Para participar, seja de forma presencial ou online, é preciso preencher um formulário de inscrição.
A conferência será transmitida online nos canais da Rede Clima e do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) no YouTube.
Fonte: DOL
Foto: Rodrigo Cabral/MCT
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